É sempre bom lembrarmos que uma dose equilibrada e saudável de ansiedade é vital para nossa existência. Sem ela nos tornaríamos seres absolutamente apáticos, sem vontade de conquistas, de marchar sempre em frente para que a vida faça sentido, mesmo com todas as vicissitudes que estão por vir.
É importante ressaltar que planejar o futuro, com metas e estratégias é extremamente benéfico, pois nos dá a direção certa a tomar daqui para frente, além de prevermos as dificuldades que poderão surgir.
Porém, quando estamos famintos demais, por exemplo, ficamos impossibilitados de selecionar os alimentos mais adequados, mais saborosos e mais saudáveis para saciarmos nossas necessidades básicas. Da mesma forma, a ansiedade em demasia pode nos cegar diante de decisão de escolhas mais sensatas quanto ao nosso cotidiano e à vida futura.
Estar num estado permanente de vigília e ansiedade é perder os parâmetros normais da realidade, enfiar os pés pelas mãos, viver aos trancos e barrancos, navegar à deriva num mar revolto. É tornar-se refém de um sentimento que insiste em nos dominar; é como se fosse um cão feroz que se enforca na própria coleira quanto mais se esforça para se livrar dela!
A ansiedade excessiva estabelece uma conexão direta com o futuro que talvez nunca exista. Enquanto isso, não damos conta das oportunidades que o presente generosamente nos oferece e que estão bem ali, o tempo todo, ao alcance de nossas mãos. Então, por que não agarrá-las?
Agora a escolha é de cada um!
Retirado do livro Mentes com Medo
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