domingo, 23 de janeiro de 2011

O Livro dos Cinco Anéis - Parte 2

Continuando o post com os "melhores momentos" sobre o livro: O livro dos Cinco Anéis:


“Conhecido como Kensei, o Santo da Espada, Miyamoto Musashi dedicou sua vida a alcançar a perfeição através da arte da espada. Lutou e venceu mais de 60 duelos de vida ou morte, e nunca foi derrotado. Travou contato com outras formas de arte, como pintura, escultura, caligrafia e poesia, além da meditação Zen e o Budismo. Deixou seu estilo de luta, um grande legado de obras de arte e o mais importante tratado de estratégia do Japão, O Livro dos Cinco Anéis (Gorin no Sho).”

A visão deve ser a mais ampla e aberta possível. Há duas formas de ver: com os olhos e com a percepção. Enquanto o olhar da percepção é poderoso, os olhos apenas nos dão uma visão limitada da realidade. É muito importante olhar o longe como se estivesse perto e o perto como se estivesse longe.

A flexibilidade lhe dá vida. Tenha sempre isso em mente.


É preciso haver constância e dedicação nos treinamentos.

A forma da não forma, ou Ukô-Mukô, a princípio quer dizer que não deve haver uma forma rígida ou sequência predeterminada a ser seguida.
A forma não pode ser rígida, devendo ser adaptada conforme a situação.

Só a imobilidade é reprovável. Reflita cuidadosamente sobre isso.

Aprenda a reconhecer seus pensamentos.

A cada 1.000 dias de treinamento, seguem 10.000 dias de aperfeiçoamento.
A busca do aperfeiçoamento é imprescindível.

Na travessia de uma existência, é certo que o ser humano se defrontará com inúmeras correntezas a ser transpostas.

Quando o inimigo se mostra excitado, com clara intenção de agir, não demonstre sua preocupação. Se transmitir muita calma e indiferença, ele se deixará contagiar por sua atitude e relaxará.

Analise-o com profundidade para melhor compreendê-lo.

Grandes e pequenos andam juntos.

Para vencer lembre-se sempre de empregar a razão.

Tenha apenas o espírito como instrumento para alcançar a virtude suprema.

Só conhecendo o que existe podemos reconhecer o que não existe.

No vazio há o bem e não o mal, e só quando se alcança a sabedoria se encontra a razão.

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