terça-feira, 19 de outubro de 2010

O Efeito Sombra - Parte 2

Continuando o post sobre o livro O Efeito Sombra faço este post com as considerações finais sobre o livro.


O profundo desejo pelo entendimento pessoal fica sepultado embaixo das notícias diárias, dos assuntos da família, de uma crise de saúde ou de uma gripe comum.

A dor emocional que emerge como parte da vida cotidiana nos faz desejar o passado e nos torna resignados quanto ao futuro.

Nascemos plenos, no entanto, a maioria de nós vive como ser humano parcial. Cada um de nós tem capacidade de ser uma parte importante do todo. Somos capazes de tornar esse mundo um lugar melhor do que encontramos. Somos destinados ao descobrimento de nossa natureza genuína – o estado de ser no qual somo inspirados por nós mesmos, iluminados e motivados por quem somos.

A sombra é a pessoa que preferiríamos não ser.

A sombra é tudo o que tentamos esconder daqueles que amamos e tudo o que não queremos que os outros saibam a nosso respeito.

Era um jogo que eu nem sequer sabia que jogava naquela época.

Aquilo do que você anda se escondendo pode, na verdade, lhe dar o que você vem tentando encontrar com tanto afinco.

Não há nada que possamos conceber que não sejamos.

Seus segredos o mantêm doente.

Que tipo de pessoa procrastina?

Que tipo de pessoa sairia em busca de seus sonhos e não estaria presente para outras pessoas?

A liberdade é ser capaz de escolher entre quem e o que queremos ser, em qualquer momento de nossa vida.

Se não podemos ser preguiçosos, nem ficarmos zangados, não podemos ser livres.

Prefiro ser pleno a ser bom.

Como seres humanos somos programados para desejar segurança e, em geral, a repetição dos antigos comportamentos é o que nos dá uma falsa sensação de segurança.

Qualquer coisa que o inspire é um aspecto seu.

Estamos sempre evoluindo, estando ou não conscientes disso.

A vida é divinamente elaborada para que cada um de nós receba exatamente aquilo que precisa para apresentar sua expressão única no mundo.

Separados do amor, estamos separados de Deus. Separados de Deus, estamos separados de nós mesmos. E, separados de nós mesmos, ficamos insanos.

A consciência humana é como uma luz-guia que nunca se apaga.

Onde não há amor, há medo. E o medo, depois de se apossar da mente, é como um vício que ameaça esmagar a alma.

Nosso poder criativo vem de Deus.

E o propósito da minha vida, assim como o propósito da vida de todos nós, é lembrar-se do amor interior, recordando sua presença em todas as outras pessoas.

Na presença do amor, o medo some.

A energia de duas ou mais mentes pensando da mesma forma não é apenas uma soma das duas; ela aumenta exponencialmente.

A realidade é meramente uma ilusão, embora seja uma ilusão muito persistente.

A consciência é uma vergonha saudável – um desconforto temporário que não vem da sombra, mas da luz.

Nada atrai tanto nossa atenção quanto passar por um desastre pessoal sabendo que nós causamos aquilo.

Somos mestres em ver o que os outros nos fizeram, mas nem tanto ao olhar o que talvez tenhamos feito aos outros.


Leia também O Efeito Sombra - Parte 1

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